A minha flor
Fui encontrá-la de novo na Carrusca e já nem me lembrava do nome dela...
Foi esta flor os encantos da menina que roía as unhas.As suas pétalas serviam para por uma em cada unha roída.
Assim ficavam grandes e "pintadas" de rosa choque.
Sabia que esta planta era aproveitada para fazer chás que curavam certas doenças.
Ver aqui
http://pt.wikipedia.org/wiki/Catharanthus_roseus
Afinal a minha flor era também uma Maria sem vergonha talvez porque gosta da luz direta do Sol e do calor.
Aqui está ela a Maria sem vergonha ou Catharanthus roseus.A vinca de Madagáscar ou vinca de gato.
Catharanthus roseus
Sou entre flor e nuvem,
estrela e mar. Por que
havemos de ser unicamente
humanos, limitados em chorar?
Não encontro caminhos fáceis
de andar. Meu rosto vário
desorienta as firmes pedras
que não sabem de água e de ar.
Cecília Meireles
Até Amanhã
Sei agora como nasceu a alegria,
como nasce o vento entre barcos de papel,
como nasce a água ou o amor
quando a juventude não é uma lágrima.
É primeiro só um rumor de espuma
à roda do corpo que desperta,
sílaba espessa, beijo acumulado,
amanhecer de pássaros no sangue.
É subitamente um grito,
um grito apertado nos dentes,
galope de cavalos num horizonte
onde o mar é diurno e sem palavras.
Falei de tudo quanto amei.
De coisas que te dou
para que tu as ames comigo:
a juventude, o vento e as areias.
Eugénio de Andrade, in "Até Amanhã
Ó Oriente surgido do mar
Ó minha Ilha de Moçambique
Perfume solto no oceano
Como se fosse em pleno ar
Alberto de Lacerda
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