Praia das Chocas . Nampula - Moçambique
mar que eu encontro de encontro a mim
és o mar que encontro de encontro a mim...
corpo de mar selvagem que cheira a jasmim...
volúvel e solto como a alma em meu ser...
prisioneiro do meu viver...
mar de magia do canto da noite...
mar dos teus olhos, dos meus sonhos a fonte...
mar dos meus sonhos, quimera e cetim...
mar que eu encontro de encontro a mim
csantos
Luso Poemas
Praia das Chocas - Nampula - Moçambique
de Paula Cañellas
"Hoje de manhã, atravessando o mar vou me perder, vou me encontrar; a cada vento que soprar"
Emicida
O mar
Quero sentir o grande mar, violento e puro.
Quero sentir o mar nocturno e enorme.
Quero sentir o silêncio, o áspero silêncio do mar!
Quero sentir o mar! Quero viver o mar!
Quero receber em mim o grande e escuro mar!
Não o mar-caminho, mas o mar-destino,
O mar fim de todas as coisas,
O mar, túmulo fechado para o tempo.
Quero o mar! O mar primitivo e antigo,
O mar virgem, despovoado de imagens e de lendas,
O mar sem náufragos e sem história.
Quero o mar, o mar purificado e eterno,
O mar das horas iniciais, o mar primeiro,
Espelho do Espírito de Deus, rude e terrível!
Augusto Frederico Schmidt, O Mar Na Poesia Da América Latina
Foto de Paula Cañellas - Acácias em Nampula
Quem se perturbaria se saltassem
chispas electro-mágicas dos dedos,
dos olhos, dos cabelos e abalassem
as casas confortáveis e os penedos?
E se as acácias rubras desvendassem
de repente os seus místicos segredos
de fogo e de verdura e os lançassem
como setas certeiras contra os medos?
Quem se perturbaria no momento
da verdade e do grito? Quem diria:
isto é um grito, não é um lamento?
Quem, com a verdade em punho, brandiria
o grito como quem comanda o vento,
ousando anunciar o novo dia?
Abdul Cadre
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