Azul da cor do mar
Ah, se o mundo inteiro me pudesse ouvir
Tenho muito pra contar
Dizer que aprendi
Que na vida a gente tem que entender
Que um nasce pra sofrer
Enquanto o outro ri
Mas quem sofre sempre tem que procurar
Pelo menos vir a achar
Razão para viver
E na vida algum motivo pra sonhar
Ter um sonho todo azul
Azul da cor do mar.
Autor Tim Maia
Em Nacaroa - Nampula - Moçambique
Dá-me as Tuas Mãos
As mãos foram feitas
para trazer o futuro,
encurtar a tristeza, encher
o que fica das mãos
de ontem - intervalos
(duros, fiéis) das palavras,
vocação urgente
da ternura, pensamento
entreaberto até
aos dedos longos
pelas coisas fora
pelos anos dentro.
Vítor Matos e Sá, in 'Companhia Violenta'
Praia das Chocas - Nampula
NOSTALGIA
Teimosa, dormente,
Em meu peito mora...
A saudade está cá dentro
Não se vai daqui embora...
Saudades de tais paragens,
Saudades de tais lembranças,
Não param de aumentar
Espetadas como lanças...
Quisera ter os coqueiros
Para sombra me fazer,
Quisera ter um tal Sol
Para nele me aquecer...
Quisera ter um tal mar
Para nele mergulhar,
E uma areia tão fina
Para, de leve, a beijar...
Ter uma casa pequena
Para nela me abrigar,
E uma preguiçadeira
Para nela baloiçar...
Quisera viver assim
De maneira tão singela,
De capulana vestida
Vermelha e amarela...
Sem ruídos e sem pressas
Só os sons da Natureza,
Com o belo mar por perto
Rodeada de beleza...
Fonte:era uma vez um girassol
Claro que gostava de viver assim...
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