Autor: Voltaire, pseud. de François-Marie Arouet
Aproveito o intervalo das Festas em Família para pensar...
Pensar no tronco da grande árvore.
Pensar em Moçambique e nos meus Pais.
O grande tronco da grande árvore.
O sorriso que dás volta para ti mesmo. (Provérbio Indiano)
Foi com este sorriso que a minha colega Adélia nos recebeu no Monapo com a sua família.
Adélia é professora, assim como o seu marido Jacinto e exercem a sua profissão na Escola Primária do Monapo.
Com este sorriso, quem o recebe será também feliz e enriquecido.
Para despedida os irmãos posaram para a fotografia.
Ficou a recordação...será que nos voltaremos a ver Paula e Inácio?
Não sei, não.
Bem que gostaria de voltar a este País e a este Povo.
Foi aqui que cresci e me fiz a mulher que sou.
Estou com saudades agora.
A Paula chegou, tímida com este olhar bem comunicativo e cativante.
Jovem, muito jovem.Com esta maneira elegante de colocar o lenço bem ao jeito macua.
Teve um jesto que me surpreendeu ao saudar-nos.
Descalçou os chinelos, colocou as duas mãos uma em cima da outra à frente do corpo e ajoelhou-se, ficando depois assim nesta posição que se vê na fotografia.
Linda!
Mokala Paula!
Enfim chegámos, mas a Paula andava à lenha e toca a esperar na esteira.
Achei muita piada, pois esta cadeira muito original foi-me oferecida para me sentar.
Porque seria? hummmmm... era a mais "cokuanita".Ehehehehhe
Deixando o Bairro do Triângulo em Nacaroa, partimos para outro destino.
À procura de Paula.
Paula a filha de Maria e Labistur.
Caminhamos ao longo do mato algum tempo acompanhadas pel Ir. Hermínia e Inácio, meio irmão de Paula.
Como seria a Paula?
Uma menina de 16 anos. Filha de um grande homem, empregado do Sr Ferreira cuja dedicação e amizade deixou profundas marcas na família, a ver pela maneira terna com que se ouve falar dele. Até eu ia entusiasmada nesta caminhada na ânsia de conhecer a Paula, filha do Labistur de quem oiço a Dalila falar há muitos anos.
Belo dia cheio de coisas boas neste mato.
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